Com o plantio da soja já finalizado nas áreas de atuação da Coagru e a chegada da chuva para contribuir com a germinação da cultura, os produtores devem estar atentos a alguns pontos importantes.
Devido à ocorrência de altas temperaturas e umidade, plantas daninhas podem surgir. As mais recorrentes são a buva, o capim-amargoso e o picão-preto. A buva (Conyza spp.) se desenvolve principalmente na primavera e verão, possui grande capacidade de dispersão e interfere diretamente na nutrição da planta. O capim-amargoso (Digitaria insularis), facilmente disseminado, é caracterizado por uma estrutura rizomatosa, com caules que aumentam sua capacidade de absorver recursos. O picão-preto (Bidens spp.), caso não controlado corretamente, consome parte dos nutrientes da lavoura, resultando em queda de qualidade, desnutrição e morte de plantas jovens.
As plantas daninhas têm rápida germinação e crescimento, grande potencial de absorção de água e nutrientes do solo, e eficiente disseminação de propágulos. Dessa forma, para evitar a matocompetição inicial, o produtor deve eliminar as plantas daninhas o quanto antes.
Outro ponto de atenção são as pragas, que se desenvolvem com facilidade e se adaptam ao ambiente devido ao clima tropical e ao cultivo de duas safras ao ano. Assim, o produtor deve estar atento ao surgimento de lagartas, tripes, ácaros e vaquinhas, para que sejam realizadas corretamente as aplicações de inseticidas específicos para controle dessas pragas.
Vale ressaltar que o Departamento Técnico da Coagru está à disposição dos associados para acompanhar a lavoura, realizar monitoramentos e avaliações, com foco em altos potenciais produtivos e rentabilidade.
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